A vida pode ser comparada a uma longa viagem ou corrida. Ao chegar à linha de chegada, você só deseja ouvir uma coisa; nenhuma outra lhe importará:
Mateus 25.21 – “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor.”
Deus nos concedeu graça por meio de Yeshua. Na verdade, ele nos deu todas as coisas. Tudo o que precisamos fazer é crer e confiar nele. Podemos ter fé nele porque ele tem sido fiel para nós. (No hebraico bíblico, a palavra para “fé” é emunah, e significa “fidelidade”.)
2 Timóteo 2.13 – “Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo.”
Já que fidelidade é a natureza de Deus, queremos ser fiéis assim como ele o tem sido para nós. Somos fiéis a ele quando o somos às pessoas à nossa volta.
Na vida dos Patriarcas e Profetas, parece que Deus permitia, muitas vezes, que passassem por longos períodos em que não havia nenhuma evidência visível do cumprimento das promessas de Deus a eles. Não tinham nada a fazer a não ser permanecer fiéis. É possível que Deus os estivesse provando? Ou, quem sabe, a única forma de desenvolver fidelidade seja atravessar longos períodos sem bênçãos visíveis.
Até que ponto devemos ser fiéis? – Até o fim:
Apocalipse 2.10 – “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”
Em todo relacionamento, ainda que seja o melhor possível, você passará por períodos em que nada parece estar dando certo. Não teria razão alguma para continuar nele, do ponto de vista pessoal. É nessa hora que é preciso decidir se vai continuar sendo fiel àquele relacionamento ou não. Por quê? Simplesmente para ser fiel, por uma questão de fidelidade? Sim, exatamente por isso!
Yeshua deu a vida por nós quando nada parecia estar dando certo. Ele foi fiel a nós. Ele foi ferido, seu coração foi perfurado e sangrou até morrer, por causa da mera possibilidade de alguém lhe ser fiel, por gratidão.
Romanos 15.8 – “Cristo [o Messias] se tornou servo da circuncisão, por causa da fidelidade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos patriarcas…”
Um dos aspectos irônicos de ser o “povo escolhido” é que a multidão dos nossos pecados foi registrada na Bíblia para todo mundo ver. Através de todos os séculos, a despeito de nossos fracassos, pecados e traições, Deus foi – e ainda é – fiel a Israel. Yeshua é judeu, descendente de Abraão e Davi. Essa é uma expressão da fidelidade de Deus às suas promessas. Se ele foi fiel ao nosso povo, ele também o será a todos nós. Sejamos fiéis a ele, por gratidão!
(22 de novembro 2013 Revive Israel Ministries)