Foram 17 dias de viagem. Saímos de Goiás no dia 04 de maio e retornamos no dia 20.

Somos gratos a Deus que nos levou e trouxe de volta em paz.

Atravessamos os estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Marilourdes e eu somos gratos pelos 17 dias de viagem, por todos os encontros e preservação nas estradas.

Chegamos em segurança à casa de nossos amigos em Curitiba na quinta-feira, 6 de maio.
Tínhamos percorrido uns 1.100 km, em auto-estradas e também estradas estreitas de montanha, onde as bananeiras estavam à nossa direita e esquerda.
Cerca de 200 km antes de Curitiba, entramos em um engarrafamento onde nada funcionava!
Havia dois ônibus atrás de nós e um caminhão do Rio Grande de Sul na nossa frente.

Pensei para mim mesmo que tudo tem um propósito e caminhei até a frente o caminhoneiro que estava à minha frente. Descobri que os antepassados vieram da Prússia para o Brasil por volta de 1930. Tive uma conversa maravilhosa com ele e pude presenteá-lo com uma Bíblia. A hora de espera passou voando!

Nossos amigos em Curitiba nos receberam calorosamente. Eles moram bem ao lado da estação de futebol que abriga cerca de 50.000 pessoas.
No sábado houve um show lá!
Já às 9 horas da manhã as primeiras pessoas fizeram fila – o show começou às 21 horas.
A banda mundialmente famosa “Metallica” chegou para tocar lá.
Os jovens, a maioria vestida de preto, eram numerosos (43.000). Houve boas oportunidade de testemunhar e convidar as pessoas a se envolverem com Jesus e lerem a Palavra de Deus. Glorificamos a Deus por isso!!
Na segunda-feira, fomos a uma colônia alemã próxima (60 km) para visitá-la. Há ali congregações da Irmandade Mennonita. Há também ali uma escola bíblica, que é inspirada pelo “Bethel Ministries (Bill Johnson)”. Tivemos a oportunidade de falar com o líder!

No dia seguinte, visitamos Hans e Miriam em Curitiba, que estão liderando uma igreja Menonita renovada, ou seja, eles experimentaram o batismo do Espírito Santo. O convívio com Hans e Mira foi caloroso e eles nos permitiram ficar em seu pequeno apartamento à beira-mar por alguns dias. (cerca de 200 km ao sul de Curitiba).
Chegamos aqui no final da tarde e passamos três dias perto do mar. As longas caminhadas na praia nos inspiraram e sempre houve oportunidades para conversar com as pessoas.
Marilourdes até se “superou” uma vez e caminhou por mais de uma hora!

Na mesma cidade, fomos convidados por alguns dias por Gabriel e Fernanda e seus filhos (que se mudaram para cá), que conhecemos de Brasília.
Lá estávamos acomodados no 12º andar!
A família mudou-se para o sul há cerca de um ano e abriu um negócio de produção e venda de tijolos para decoração!
Nossa comunhão foi intensa, compartilhando o que temos aprendido e uma boa viagem a uma “montanha” próxima.
Enquanto isso, chegou um “ciclone”, trazendo ventos fortes e frios. Muito incomum para a época do ano.
Em nosso penúltimo dia da visita, Marilourdes e eu dirigimos cerca de 90 km ao sul para Florianápolis para visitar a casa de oração e passar algumas horas lá.
A viagem até lá e de volta e o tempo em si foi muito agradável.

Na quarta-feira passada nos despedimos de nossos amigos e começamos nossa jornada. A próxima parada foi Londrina, onde visitamos Mara, uma amiga que conhecemos em nosso tempo na Jordânia.
Foi na família da Mara que Marilourdes e eu nos conhecemos quando começamos nosso relacionamento!
O tempo estava quente com Mara, embora estivesse bastante frio! Estavam 4 graus à noite – e ficamos felizes de poder partir de novo no dia seguinte com um sol brilhante!

Naquele dia tínhamos percorrido 500 km quando chegamos a uma espécie de “fazenda” na pradaria, onde passamos a noite. Encontramos lá muitos cavalos, galinhas, uma vaca e cães!
Marilourdes bebeu leite de vaca fresco ordenhado diretamente na manhã seguinte!

Conseguimos servir os pais do proprietário de várias maneiras e achamos a paz e o sossego ali muito agradável.
Fortalecidos, partimos então novamente em nossa jornada, que nos levou através de montanhas e, por longos trechos, territórios desabitados.
Cada região tem suas próprias peculiaridades. Sejam as próprias pessoas ou o que elas produzem. No sul tínhamos vinho, maçãs, porcelana, mel, artigos de couro e mais algumas centenas de km queijo, 🍍 café.

Após muitos quilômetros, ficamos muito gratos por toda a proteção, por todos os encontros preparados por Deus, antes de chegarmos a Goiânia.

(Texto elaborado pelo Martin)