O filho do ditador líbio deposto, Muammar Gaddafi, Saif al-Islam Gaddafi, se candidatou às eleições presidenciais que devem acontecer nesse mês de dezembro na Líbia. O jovem Gaddafi passou seis anos no cativeiro de um grupo da milícia líbia e voltou ao cenário nacional para competir pela liderança.

O ex-líder foi deposto e morto em 2011. Os cristãos enfrentaram, e continuam a lutar, a perseguição devido à guerra civil em curso entre o leste e o oeste. O futuro para os cristãos na Líbia permanece incerto e o que a liberdade religiosa implicaria sob o filho que ajudou seu pai nas repressões. Saif Gaddafi também é procurado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra cometidos durante o levante de 2011.

Outros candidatos potenciais para as eleições presidenciais incluem o atual primeiro-ministro Abdul Hamid Dbeiba, o comandante militar oriental Khalifa Hifter que é considerado um senhor da guerra e tem enfrentado julgamento nos EUA; o presidente do Parlamento Aguila Saleh e o ex-ministro do Interior Fathi Bashagha. As inscrições para a eleição presidencial serão encerradas em 22 de novembro, quando as autoridades decidirão se os candidatos serão liberados para concorrer.

A turbulência doméstica continua a ameaçar a estabilidade do país, algo que dificilmente será resolvido por uma eleição presidencial. Uma eleição parlamentar também está agendada para ocorrer ao lado da eleição presidencial em 24 de dezembro. No entanto, as autoridades estão em disputa sobre questões eleitorais e de votação, como datas, tempo e lei eleitoral. A presença de combatentes estrangeiros russos e turcos, grupos de milícias armadas e turbulência econômica contribuem para a instabilidade do país.

Os rumos da nação, pelo menos em parte, serão determinados pelo papel de Gaddafi no próximo mês e meio. Se ele receber a candidatura, ou mesmo a nomeação presidencial, os cristãos podem não receber a trégua necessária. A última década de conflito colocou os cristãos contra as duas facções em guerra, deixando uma minoria já vulnerável em um estado de desesperança.

A Líbia se encontra em quarto lugar, na lista dos 50 países que mais perseguem os cristãos, da Missão Portas Abertas.

  • Oremos pelos nossos irmãos na Líbia, pra que sejam encorajados a continuar, mesmo enfrentando severa oposição.
  • Que Deus abençoe a nação da Líbia com um governo justo e democrático.

Trípoli, capital da Libia!