Quando estava no Brasil ano passado encontrei um livrinho que havia guardado por muitos anos com algumas parábolas do cristão indiano Sundar Sing. Li um livro sobre a vida de Sundar ainda na minha infância e o testemunho de vida dele me influenciou muito.
Portanto, aqui está a primeira parábola, que é bem simples, todavia contém um significado profundo.
Há no Himalaya um ponto em que florescem lindas flores; mas quem ali se demora, logo adormece. Os que moram nas vizinhanças sempre aspiram o perfume de outra planta antes de passar, a fim de contrabalançar seu efeito. Quando ouvi contar isso, imaginei que as flores fossem venenosas, mas logo replicaram que não, pois quem ali adormecia geralmente conservava a vida até doze dias depois e quando morria era em consequência da fome e da sede. Há no mundo também coisas que em si não são más, mas que tiram nossa fome e sede espiritual, vindo assim a determinar nossa morte. E como a outra planta cujo perfume mantém acordados os que por ali passam, também a oração nos manterá vigilantes entre as atrações do mundo.