newsweek-exodus1

Em meados de julho, num espaço de 10 dias, mais de mil judeus franceses deixaram a França em direção a Israel, deixando para trás os seus meios de subsistência, com esperanças de um amanhã mais seguro.

O tratamento terrível de judeus na França não é simplesmente um resultado da operação de Israel em Gaza. Em junho, enquanto as coisas ainda estavam relativamente calmas no conflito Israel-Palestina, os judeus foram forçados a fugir da França em massa. Citando preconceitos xenófobos islâmicos, anti-semitismo e extremos, milhares de judeus fizeram as malas e partiram para Israel. Aliá (emigração) da França deve superar a dos EUA em 2014.

De acordo com o governo francês, no primeiro trimestre de 2014, 169 incidentes anti-semitas foram registrados. Os primeiros três meses de 2014 viu um aumento dramático de 40 por cento de incidentes anti-semitas em relação ao ano de 2013.

Esta semana foi anunciado que, pela primeira vez, a França tornou-se o país com o maior número de judeus fazendo aliá (imigração pra Israel).

Citando como estímulo, além de dificuldades econômicas, um “clima de anti-semitismo que está perdendo seu tabu”, o chefe da Agência Judaica para a França Ariel Kandel espera que 6.000 novos imigrantes cheguem em Israel vindos da França durante 2014. Com 500,000 a população judaica na França é a maior da Europa, e isso constitui cerca de 1% dessa população. (França também é agora o lar da maior comunidade muçulmana, no continente europeu, em torno de 5,000,000).

“No mundo ocidental ou livre”, comentou Kandel, “nós nunca vimos um por cento da comunidade judaica imigrando para Israel,” (“Jewish World: Anti=-Semitism drives largest ever French immigration to Israel”:ynetnews.com, 5 Sept 14, 23:22).