Esta é uma história que tem inspirado e desafiado a muitos envolvidos em missões nos últimos 250 anos. Creio que fui uma destas pessoas a ser desafiadas. Pois um dia também embarquei, não num navio, mas num avião, buscando cumprir o propósito do Pai  pra minha vida. Deixo então pra vocês a história destes dois corajosos irmãos morávios:

“Por volta do ano 1732 dois jovens morávios, com pouco mais de 20 anos, cheios de fervor missionário e uma chama acesa no coração, ouviram sobre um grupo de aproximadamente três mil escravos nas Índias Ocidentais.

Aqueles três mil escravos trabalhavam na área que pertencia a um rico ateu britânico, que havia feito um compromisso, “ aconteça o que acontecer, não permitirei que ninguém venha a essa ilha falar de Deus”.  Compromisso este feito publicamente.

Aqueles dois jovens tomaram a decisão de se venderem pra que aqueles escravos pudessem ouvir o evangelho. Sabiam de antemão que sua decisão era irreversível, desde que entrassem naquela ilha,  não poderiam mais sair.

No dia da despedida no porto de Hamburgo, alguns choravam… familiares comovidos perguntaram, porque estão fazendo isto??

Um dos jovens respondeu: “Pra que o Cordeiro que foi morto receba a recompensa de seu sacrifício, é para isso que estamos indo.”   Desde então esta frase  tornou-se o lema do movimento missionário dos irmãos  Morávios.”

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(A foto acima, fizemos dentro da igreja dos irmãos Morávios, em Herrnhut,  que está localizada fronteiriça à Polônia e República Checa).